Um dos defeitos com que deparamos com frequência e contra o qual devemos precaver-nos é o exagero.
Há pessoas que exageram no falar, no escrever, no interpretar, no descrever, no narrar, no concluir etc. E há também quem exagere nas acções: no trabalho, no desporto, nas devoções religiosas e até no amor. Ma continua a ser verdade que no equilíbrio está a virtude!
Há pessoas que têm uma tendência acentuada para o exagero: umas para o optimismo demasiado e sofrem, por isso, intermináveis desilusões. Outras têm propensão para o pessimismo exagerado, o que as faz sofrer pela angústia do medo, da tristeza e da frustração.
Tanto o optimista como o pessimista exagerados não conseguem medir o peso da realidade nem mesmo enfrentar serenamente os desafios que a realidade exige.
O equilíbrio na apreciação dos acontecimentos, das coisas e das pessoas, valoriza quem o manifesta nas palavras, nos escritos ou nas atitudes. Esta preocupação com a dose certa, com a ponderação e objectividade, é sinal de amadurecimento e de uma personalidade bem estruturada.
Lutemos contra o exagero no que quer que seja, pois ele é, muitas vezes, o pai do fracasso, do desentendimento e da frustração.
1 comentário:
Com a idade temos tendencia a perceber todos os nossos exageros, e a refletir aprendemos que da proxima vez só cai quem quer.... a vida é a melhor escola do mundo para quem a quizer entender...
:)****
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